sábado, 15 de janeiro de 2011

ERA UMA VEZ A PSICOLOGIA CIENTÍFICA... (14)

Em o Esforço Científico para Padronizar e Universalizar [Science’s Effort to Formalize and Universalize]
Ao autores revelam que a visão de mundo propugnada por Einstein defendia confiante o poder da Ciência para responder todas as questões, predizer e explicar todos os fenômenos do mundo natural através da matematização.

Revelam-nos que se acreditou na possibilidade de justificar a validade da Matemática, fonte da certeza científica, apelando-se para a Lógica (sistematização de um modo normatizado para pensar). Todavia consideram importante indagarmos como a precisão matemática poderia ser oriunda de algo tão impreciso como a mente humana.

Informam que se acreditava euforicamente poder desvelar os mistérios da mente se esta conseguisse ser analisada “cientificamente”; que isso, ocorrendo, faria com que o paradigma modernista fosse definitivamente universalizado. Para eles [os autores] esta seria a última cruzada para que a Ciência e a tecnologia ultrapassasse sua mãe grega (A Filosofia) e sua avó (A Religião). Mas que, ironicamente, ao serem sobrevalorizadas a Lógica e a sistematização aristotélica pelo projeto modernista de epistemologia (conhecimento do mundo) sua contradições tornaram-se demasiado evidentes.

Explicam que foi sobretudo através do pensamento de modernistas que conseguiram enxergar além do que se podia ver com o uso das gastas lentes do Modernismo - como Ludwig Wittgenstein (Lógica) e Vigotskii (Psicologia) - que eles [os autores] buscarão fundamentar o entendimento dos modos de pensar tipicamente humanos a partir de uma abordagem antiparadigmática, assistemática, relacional e não apegada a um referencial  apriorístico de “verdade”: O Pós-modernismo.

Passam a seguir ao próximo item do terceiro capitulo: Relatividade, Quanta e o Princípio da Incerteza [Relativity, Quanta, and The Uncertainty Principle]

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