sábado, 2 de abril de 2011

Versão acadêmica de Resenha do Psicologia Acientífica

Aqui, seguem publicados apenas fragmentos do texto definitivo

HOLZMAN, Lois & NEWMAN, Fred (1994) Unscientific Psychology – A Cultural-Performatory Approach to Understandig Human Life. New York, ESI-iUniverse Inc, 230p.

Lois Holzman


“O que nos faz doentes é COMO pensamos (no sentido do quê pensamos e, mais importante, sobre aquilo que pensamos e se até mesmo chegamos a pensar), sobretudo COMO (o quê e se) pensamos sobre o pensar e os processos considerados mentais”

Apresentação

Caso sua expectativa seja encontrar uma “nota de leitura” (resumo acrítico) do livro procure outras fontes. Se está em busca de uma tradução “oficial” (com todos as “aparas ideológicas” de autoridades investidas de poder para fazê-lo) não vale a pena prosseguir.

Talvez alguns trechos do documento possam ser úteis para a atividade de “corte-e-colagem” (Ctrl+X, Ctrl+C ) na “montagem” de seus textos. Mas, cuidado: não há qualquer garantia de que os resultados de seus esforços sejam julgados satisfatórios por parte de seus “orientadores” acadêmicos.

Importante ressaltar que não se tem como destinatários oportunistas de plantão ou “estelionatários da produção intelectual” que fazem “seus” os pensamentos de outros tampouco os “ingênuos” aspirantes a recompensas acadêmicas com mínimo ou nenhum esforço para esboçar opinião própria - que julgam banal e típico da escolarização este modo “generalizado” de agir.

Não existe demérito em fornecer dados fidedignos das fontes usadas na colaboração da sua produção autoral. Este pode ser um bom exercício para o aperfeiçoamento da ética na apropriação criativa da contribuição (visual, verbal etc) de outros.

Também não há preocupação aqui em atender, de modo reificado, às normatizações da ABNT nem de outras agências internacionais reguladoras e padronizadoras da atividade da escrita acadêmica “aceitável” (normas que estão permanentemente sendo alteradas em razão de interesses comerciais oportunísticos e que variam ao sabor dos conselhos editoriais das organizações para as quais os textos venham a ser eventualmente apresentados).

Para obter a liberdade na formatação de textos é preciso conhecer o conjunto de regras dos jogos de escrita e de(s)construí-las deliberada e conscientemente – algo que se obtem unicamente a partir do engajamento sincero nos processos de letramento continuado. Isso quase nunca é tolerado pelas organizações dedicadas à escolarização, em geral aprisionadas à ortodoxia pedagógica. Parece-me importante no entanto ser tolerante para com a permissividade da ciberescrita (escrita digitalizada hipertextual) - como a acentuação e ortografia não ortodoxa de palavras, pontuação suprimida e intersemiótica do texto, apresentação topológica não sequencial de ideias etc – que não é o caso serem discutidas aqui.

Focaliza-se neste empreendimento prático-intelectual a atividade colaborativa do pensamento pelo “verso e reverso” das palavras, pelo seu “recheio” ou preenchimento signitivo. Só é possível discutir e comentar o texto em referência com aqueles que efetivamente estão familiarizados com a temática da obra resenhada e que a ela tiveram acesso na língua inglesa.

Aos “sabichões”, defensores do rigor acadêmico censor da liberdade de expressão, ávidos por darem “nota” sobre o que não querem conhecer nem deixar conhecer, só lhes resta ser oferecida explícita repugnância – jamais indiferença.

Não parece difícil concordar que a predefinição de laudas e quantidades de caracteres por parte das publicações especializadas são estratégias para aprisionar e restringir o debate vertical de temas emergentes. Uma atitude de mesma índole daqueles defensores do pensamento rápido [fast thinking] metaforizado pela “abertura” de várias “janelas” simultaneamente como pré-requisito para a atividade do psiquismo humano mediado pelas tecnologias da comunicação. Ora, não se pode assoviar e chupar cana ao mesmo tempo. Isso – a atenção pulverizada - é prejudicial ao exame cuidadoso e desaçodado do que quer que seja: um desserviço à colaboração genuína do conhecimento. Um aprisionamento da mente às superfícies planas ilusoriamente tridimensionalizadas pela tecnologia; algo que costuma ser justificado em geral pela necessidade de “urgência.” Mas a atividade do pensamento sobre si mesmo e para si, sabemos, solicita coragem e renúncia da atenção periférica por entrega absoluta à submersão em suas profundezas abissais – o que gera, compreensivelmente, calafrios glaciais nos que se atrevem a aventurar-se neste tipo de ocupação.

Pouco valorizada pela midia a resenha propriamente dita, quando encontra espaço editorial, costuma ser subrepticiamente ressignificada como “nota de leitura” – uma “chamada” ou convite lacônico à leitura de livros. Mas a resenha não deve equiparar-se às consultas pragmáticas de “orelhas” dos livros para demonstrar erudição. Não é esta a expectativa de uso do material disponibilizado aqui.

Uma resenha crítica permanece sendo convite à leitura da obra mas vai além do seu resumo como estratégia de marketing: trata-se de um exame detalhado do texto comentado - uma provocação para a discussão de temáticas emergentes consideradas relevantes.

Vê-se nitidamente que esta não é ocupação para quem possui conhecimento limitado dos assuntos abordados pela obra resenhada - assuntos que interessam mais aos que já se encontram familiarizados com os ritos acadêmicos de passagem para a autonomia intelectual - os iniciados em Pesquisa e os que pretendem nela serem iniciados. Para estes destina-se a transposição didática do pensamento de Holzman&Newman expresso no livro comentado - uma modesta contribuição à pedagogia que professamos.


A ABORDAGEM PÓS-MODERNISTA À CLÍNICA PSICOTERÁPICA DE HOLZMAN&NEWMAN

O polêmico e provocativo livro de autoria dos psicólogos sócioculturalistas do desenvolvimento, os nova iorquinos Fred Newman e Lois Holzman, é um corajoso e ousado empreendimento intelectual que afronta a hipocrisia acadêmica e as crendices relacionadas aos saberes hermeticamente protegidos sob a égide do cientificismo.

O material é bombástico e encontra-se organizado em três partes que contém, cada uma, de dois a quatro capítulos, precedidos de um breve prefácio e uma densa introdução, além de apresentar em apêndice uma extensa mas relevante bibliografia e um cuidadoso guia onomástico.

Trata-se de leitura absolutamente indispensável para quem se propõe genuinamente entender e discutir a clínica psicoterápica a partir da perspectiva teórico-prática de abordagens pós-modernistas engajadas no desvelamento dos fundamentos do desenvolvimento histórico-sóciocultural do psiquismo tipicamente humano. Um Sendero luminoso em meio ao eclipse da contemporaneidade.

...



Limites e Possibilidades da Abordagem Performáticocultural

Não se pode permanecer preso ao “que se é” após a leitura do impactante Psicologia Acientífica de Fred Newman e Lois Holzman. Nele os autores abandonam o proselitismo que caracteriza parte da produção escrita pela militância em favor da terapia social fornecendo uma defesa convincente e serena de seu ponto de vista.

Através de uma argumentação clara e bem-humorada, no melhor estilo norte-americano de “ir direto ao ponto”, revela-se o propósito pedagógicoterapeutico da abordagem pós-modernista à clínica no tratamento do sofrimento psicológico humano.

Deve-se crer no alívio emocional oportunizado pela conscientização dos processos de alienação (a que todos somos inexoravelmente submetidos sob o capitalismo) porque de fato uma sensação de bem-estar nos toma à leitura de cada página do livro - um suspiro apaziguador pelo desconforto de estarmos imersos em um ambiente hostil à modos alternativos de ser e pensar.

Porém, do discurso sobre a prática à prática discursiva em ação, no instante fugaz de sua produção ou ocorrência – colaborada - existe uma lacuna a ser preenchida: como apresentá-la em toda sua plenitude e riqueza intersemiótica valendo-se exclusivamente da linguagem verbal? A natureza “apresentativa” da performance, por solicitar permanente atualização, é um desafio para sua “captura” – algo que unicamente o registro eidético,(1)o instante de sua ocorrência, pode ambicionar perseguir - jamais alcançar.

A solicitação sensacional enquanto vivência compartilhada e co-laborada é o que distingue as expressões espetaculares improvisacionais ou imprevisíveis (corporais verbais e não verbais, cotidianas ou extracotidianas) das demais formas “fossilizáveis” (invariantes, fixáveis ou “replicáveis”) de expressão. O registro verbal ou em áudio-vídeo do momento em que a performance se dá não é suficiente para manter “em ação” todos os fatores que colaboram sua “duração” (sua permanência como existência plena).(2)

Compreende-se portanto a prudência dos autores em reproduzirem verbalmente fragmentos de interações vividas nos grupos e de não ousarem descrições e interpretações dos jogos de linguagem nelas emergentes.

Talvez um esclarecimento e distinção entre Pós-Modernidade e Pós-Modernismo auxiliasse na elucidação da problemática abordada pelo livro. A Pós-Modernidade refere uma nova organização das forças produtivas ou a transnacionalização do Capital gerando enfoques que se contrapõem respetivamente na defesa (Hipermodernismo)  e oposição (Pós-Modernismo) à sua ideologia, o Neoliberalismo. O pensamento pós-modernista portanto coloca-se como crítica da crítica (neomarxismo) nas explicações “científico-ideológicas” da contemporaneidade.

Apesar disso e da timidez no aprofundamento do impacto das abordagens performáticoculturais à clínica psicoterápica particularmente nos processos singulares de desenvolvimento ou mudança dos modos de ser e pensar de membros dos grupos em terapia social – talvez justificada pelos limites de captura do que ocorre na performance (atuação sendo atualizada) - o livro é uma precisosa contribuição à colaboração de conhecimentos acerca das narrativas sobre o psiquismo tipicamente humano sobretudo por apresentar uma criativa articulação entre os pensamentos de Wittgenstein e Vigotskii que permite estabelecer um elo entre a ciência moderna e sua pós-modernização, particularmente por ressaltar aspectos de suas ideias que antecipam o pensar multirreferencial ou rizomático (impactado pelo uso das tecnologias da informação e comunicação) típico da contemporaneidade.

Surpreende constatar que NEWMAN, em parceria com Lenora Fulani, em seu recente Let’s Pretend – Solving the Educational Crisis in America: a special report [Façamos de Conta - Solucionando a Crise Educacional na América: um comunicado extraordinário](3) sugere que a terapia social seja o “instrumento-PARA-resultado” e “melhora” do aproveitamento de sujeitos vitimados pelo fracasso escolar: “uma ferramenta fundamental para os reformadores educacionais é a performance. (4)

Constata-se neste “comunicado extraordinário” [Special Report] de NEWMAN&FULANI um flagrante descompasso entre o vigor da argumentação apresentada em conjunto com Lois Holzman no Psicologia Acientífica (o  entendimento radical da terapia social como prática do método) e uma despudorada “rendição” à lógica pragmáticointrumental da escolarização hegemônica obrigatória, padronizadora, alienante e universalizante.

A “solução” proposta por NEWMAN&FULANI no documento pode ser entendida como um “golpe cênico” - um texto-ação performático com intuito de provocar o efeito teatral de estranhamento (5) do público-leitor; De todo modo, o documento colide com a argumentação sincera de Lois Holzman, expresso em seu belíssimo Escolas para Crescer [Schools for Growth] de que ao não serem primeiramente discutidos os aspectos antidesenvolvimentais presentes nos modelos adotados pelas práticas pedagógicas e os modos vigentes de organização escolar do ensino e a adesão acrítica a este “modelo” por parte de todos os enredados pela trama da escolarização, qualquer tentativa de alteração qualitativa do que ocorre na educação formal é ineficaz:


Sem levar-se em conta a extensão em que escolas, modelos educacionais e que a psicologia na qual estes se baseiam são antidesenvolvimentais – por sua adesão a paradigmas espistemológico e do processo de conhecer – não penso que  esforços reformistas possam ser bem sucedidos. (6)

Fazer de conta ser “bom” aluno e fazer de conta que os estudantes estão apreendendo como um “elenco” ensaiado dia após dia em todos  os estabelecimentos de ensino por todos os dias do calendário escolar e acreditar que esta é a “solução” para a crise da escolarização na América é uma “piada” que afronta os que se encontram sinceramente engajados em colaborarem um ambiente escolar menos excludente e intolerante - ou trata-se de uma “golpe cênico”  - uma “ironia” que eu, pessoalmente, preferi não entender seja pelos “ruídos” nas transações interlinguisticas que pressupõem sentidos intraculturais ocultos e metaforizados, seja pelo direito inalienável de “jogar com palavras” pressupondo-se a aceitação do convite para o faz de conta [Pretend play].

O título do documento (Solucionando a Crise) já contradiz a proposição filosófica da terapia social apresentada no capítulo oitavo do livro de HOLZMAN&NEWMAN no qual afirmam que “a atividade questionadora, não a ‘resposta’ ou a busca por respostas, é o que movimenta nossa comunidade em desenvolvimento”(7) e que “não existem respostas a serem oferecidas”(8)

Mesmo sendo Let’s Pretend uma proposição justificada [to solve a crisis] pelo compromisso com a inautenticidade desavergonhada (9) dos pontos de vista pós-modernos assumida em Psicologia Acientífica, a argumentação no documento (seja enquanto estranhamento ou não) gravita em torno de uma compreensão “ingênua” do fracasso escolar fechando os olhos para importantes fatores socioeconômico e impactos histórico-culturais responsáveis por semblantes e representações sociais reforçados pelo compartilhamento subrepticio de uma visão modernista (teleológica e preconceituosa) de desenvolvimento bem como do que seja o suposto “bom” aprendizado [Bom para quem? Para quê?]: “se jovens são subdesenvolvidos eles não se tornam aprendizes” “estas crianças precisam ser auxiliadas a crescerem (desenvolverem) quando são submetidas à escolarização e solicitadas a interagir no mesmo ambiente de crianças desenvolvidas” [SIC](10)

Let’s Pretend colide “de frente” com a belíssima, lúcida e contundente argumentação de HOLZMAN em Escolas para Crescer – Alternativas radicais para modelos educacionais vigentes.(11) Lois, amparando-se no pensamento pedagógico de Paulo Freire e outros notáveis educadores, expõe ali sua concepção de desenvolvimento como prática social, como algo que não pode deixar de ocorrer nos processos de imersão e impregnação cultural subjacentes à humanidade não fazendo sentido falar-se em “subdesenvolvimento” – a não ser desde um entendimento modernista (teleológico e evolucionista) do psiquismo humano.

Ora, o desenvolvimento na perspectiva histórico-cultural, como deixam claro HOLZMAN&NEWMAN em Psicologia Acientífica, precisa ser pensado como o conjunto dos processos de transformação que ocorrem ao longo da vida do sujeito - e que se relacionam de modo não etnocêntrico “tanto a fenômenos orgânicos, maturacionais, que permitem asserções universalizantes sobre certos aspectos do desenvolvimento (especialmente nas menores idades), como a processos enraizados historicamente, que requerem uma contextualização histórico-cultural para serem adequadamente compreendidos.”(12)

A rigor, numa abordagem performáticocultural, comprometida com a perspectiva sócio-histórica pós-modernista, não tem cabimento falar em “subdesenvolvimento” (ou estágios DE desenvolvimento) mas de estágios (palcos) PARA o desenvolvimento.

Ao se cotejar o teor de Let’s Pretend com a lúcida radiografia [X-Ray] da escolarização norte-americana elaborada por Holzman em Escolas para Crescer (13) a impressão que se tem é a do desmoronamento das “torres gêmeas” da terapia social: Um apavorante - Salve-se quem puder!

Por favor ?! [Give me a break(?)]

Como fazer de conta que tudo está OK quando rajadas de metralhadora e balas de fuzil varam as paredes das salas de aula vitimando professores, alunos e funcionários; jovens são molestados sexualmente por seus próprios pares no interior dos estabelecimentos de ensino e o registro de suas perversões com câmeras de telefones móveis é exibido como troféu na internet; escolares são ali constrangidos por todo tipo de bullying; crianças e adolescentes têm que fazer longas caminhadas à pé pela mata ou ruas não urbanizadas enfrentando lama, chuva e o risco de serem assaltados e estuprados na ida ou volta da escola para fazerem, muitas vezes, a única refeição do dia; jovens atravessam rios infestados de jacarés e piranhas em barcos rudimentares para serem submetidos a “verificações” de aproveitamento escolar padronizadoras e intolerantes aos seus ritmos singulares de apropriação de “conhecimentos abstratos” valorizados pelo processos “legais” de letramento – que insistem em permanecer com olhos blindados para a fluência de suas ações no meio cultural em que vivem?

Mas... devo me ater a comentar apenas o livro Psicologia Acientífica. Neste NEWMAN, em parceria com HOLZMAN, apresenta uma outra face da abordagem performáticocultural: a que se mostra iluminada pelo sorriso plácido da esperança, aquela que se volta para a colaboração solidária do bem-estar em um mundo sobressaltado por ocorrências de catástrofes naturais, genocídios provocados por intolerância sexista e étnocultural, devastação ambiental em nome do “progresso” ou desenvolvimento.

Quero encerrar meus comentários com um libelo pós-modernista ventrilocando Marta Kohl de Oliveira:

O que precisa ser explicado por meio da cultura não são as características de diferentes indivíduos e grupos que divergem das normas européias e americanas de funcionamento mental, mas a própria mente humana e seu funcionamento. A cultura tem que ser o princípio explicativo da mente especificamente humana.” (14)


Referências Bibliográficas

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(1) Eidético, do grego eidos ou essência. Campo de objetividade que não pode ser extrapolado por qualquer empreendimento de natureza formal.




(2) As tecnologias para captura e registro de interações entre humanos (vídeo, filme entre outros recursos audiovisuais) contribuiram muito para a colaboração de saberes sobre o psiquismo humano no âmbito da pesquisa experimental (particularmente as observações participantes) mas existem críticas aos resultados obtidos em razão de  sua natureza narrativa ou interpretativa. Cf. HOLZMAN, L. (1997) The Child-Social and Related School for growth – radical alternatives to current educational models [Escola para crescer – Alternativas radicais para os modelos educacionais vigentes]. New York: Lawrence Erlbaum, pp.31-35, p.31.

(3) FULANI, L. & NEWMAN, F. (2011) Let’s Pretend - Solving the Educational Crisis in America: A Special Report.  New York: AllStarsProject [Pdf copy]: www.allstars.org
(4) in our view, a fundamental tool for education reformers is the tool of performance (p.7) [Negrito meu]
(5) O efeito teatral de estranhamento ou distanciamento, por sua aparência absurda e pouco habitual, explicita seu caráter artificial “de(s)cnnstruindo” a naturalização de artefatos culturais. Explicitado originalmente por Meyerhold e desenvolvido cenicamente por Bertold Brecht. Cf. PAVIS, Patrice (2001) O Efeito de Estranhamento Dicionário Crítico de Teatro. São Paulo: Perspectiva, p.119.
(6)  For the crisis in learning is equally a crisis in development, and without addressing the extent to which schools, educational models, and the psychology on which they are based are antidevelopmental – by vitue of their adherence to epistemology and a knowing paradigm – I do not think reform efforts can succeed. Cf.HOLZMAN, L. (1997) Why development? Schools for growth – radical alternatives to current educational models [Escolas para crescer – Alternativas radicais para os modelos educacionais vigentes]. New York: Lawrence Erlbaum, pp.15-19, p.19.
(7) The questioning activity, not “the answer” or even the answering activity, is what dominates in our development community (p.163)

(8) There are no aswers to be known (199)

(9) We are shamelessly inauthentic. For from what authenticity derive? (p.165)

(10) if kids are underdeveloped, they do not become learners (p.2); These children must be helped to grow (develop) if they are ever to begin the learnig process and to function in the same classroom environment as the more developed children (p.5)

(11) HOLZMAN, L. (1997) Schools for growth – radical alternatives to current educational models [Escolas para crescer – Alternativas radicais para os modelos educacionais vigentes]. New York: Lawrence Erlbaum.
(12) OLIVEIRA, Marta Kohl e outros (2002). Psicologia, educação e as temáticas da vida cotidiana. São Paulo: Moderna, p. 43. 

(13) Cf. HOLZMAN, L. (1997) Why development? Schools for growth – radical alternatives to current educational models [Escolas para crescer – Alternativas radicais para os modelos educacionais vigentes]. New York: Lawrence Erlbaum, p.15-19.

(14) OLIVEIRA, Marta Kohl de (2004) Ciclos de vida: algumas questões sobre a psicologia do adulto.  Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 30, n. 2, p. 211-229, maio/ago, p.216. [Negritos meus]

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